sexta-feira, 22 de julho de 2011

SER PAI

É isso aí catrefas, eu sou pai. Tenho a alegria constante de dividir o mundo com o fruto de um amor de 8 anos com minha esposa Josiane. Estou passando por todas as experiências madrugueiras das trocas de fralda, choros inexplicáveis com curas inimagináveis e descobertas diárias. Ah, as descobertas diárias! Sério, acho que nem as fabricantes de fraldas sabem, de verdade, quanto adubo uma fralda tamanho "RN" consegue carregar. SÃO TONELADAS, ACREDITEM! Mas tudo é compensado com um sorriso, uma demonstração qualquer de reconhecimento nos olhos do pequeno. É claro que todos já escutaram alguém falar ou leram coisas desagradáveis sobre a paternidade, sobre as noites intermináveis acordando de madrugada para trocar fraldas, cólicas, aquele choro incessante que nos leva à beira da loucura e da depressão pós-parto (sim, pode acontecer conosco, homens, também). O constante medo de que qualquer coisa saia do controle e o sentimento de perda quando temos que sair do lado do filhote para trabalhar ou ir ao mercado são a pior parte prá mim. Sei lá, parece que, no momento em que eu sair de casa ele vai falar a primeira palavra, caminhar, entrar na escola, começar a praticar esportes, conhecer alguém especial, ter a primeira decepção amorosa, se formar, começar a namorar, arranjar um emprego, casar e ir morar do outro lado do mundo. Sei que sou neurótico, só espero não ser o único!

Nenhum comentário:

Postar um comentário